O parcelamento de dívida ativa é interessante? Essa dúvida é comum na hora de fazer ou buscar uma negociação e quitar os débitos em aberto com o governo, seja federal, estadual ou municipal. Seja você um devedor de impostos (IPVA, IPTU, entre outros) ou um empreendedor com débitos, negociar sempre é uma boa saída, mas há momentos mais propícios.
O parcelar dívida ativa é vantajoso?
O parcelamento da dívida ativa sempre é uma boa opção, mas antes de fechar qualquer negócio é preciso verificar os juros, principalmente no caso do empreendedor, quando há mais facilidades na negociação. Por exemplo, você sabia que há campanhas e programas de parcelamento de dívida ativa?
Um dos melhores momentos para se quitar o momento da dívida ativa é quando o governo campanhas e programas específicos para este fim. O objetivo da união é resgatar esses débitos que estão em aberto, colocando algumas taxas em cima, mas com a meta de atrair os cidadãos que está com valores em aberto. Esses programas normalmente são voltados para empreendedores.
Programas de parcelamento de dívida ativa
No ano passado, em 2017, o governo federal lançou o Programa Especial de Regularização Tributária, o PERT. O programa prevê o parcelamento de dívida ativa em vários casos, inclusive quando houve crime de sonegação de tributos. De acordo com o site do governo, o pagamento pode ser feito em 24% em 24 parcelas, podendo até amortizar.
Quem tem dívidas inferiores a R$ 15 milhões, o percentual a ser pago foi reduzido de 7,5% para 5%, isso em 2017. Havia propostas até de redução de 90% de juros e até 70% sobre multas. Se fosse o caso, era possível até fazer o pagamento total em até 175 parcelas com descontos de 50% de juros e de 25% de multas.
Se você for empreendedor, vale a pena procurar o programa e verificar as condições atualizadas de acordo com o valor da dívida que você possui em aberto com o governo.
Programas de negociação não são fixos
Uma dica importante e que vale para todos que estão buscando parcelar a dívida ativa é ficar atento aos programas de negociação. Normalmente, esses programas não são fixos e são abertos no início e quase final de ano. Portanto, não deixe de acompanhar essas novidades do órgão onde você tem dívida em aberto, pois de lá pode surgir a oportunidade certa para a quitação.
Como regularizar minha situação?
Para regularizar qualquer pendência com o estado é preciso procurar o órgão específico. Por exemplo, se você é um empreendedor e tem taxas e dívidas em aberto relacionada a empresa, o indicado é buscar a Receita Federal e as informações com o seu contador. Aliás, pode também acessar o site do Programa Especial de Regularização Tributária.
Já você que tem dívida aberta relacionada à impostos, como IPVA ou IPTU, o jeito é procurar a Secretaria da Fazenda do seu estado. Normalmente, em ambos os casos, o governo disponibiliza em seus respectivos sites, de cada governo de estado, as informações para quitação de débitos.
O IPTU, por exemplo, pode ser quitado diretamente na prefeitura da sua cidade. O IPVA já está mais relacionado ao governo do estado, esse que tem outro caminho para o cidadão que deseja quitar a dívida em aberto.
Lembre-se que dívida ativa é o cadastro negativo de contribuintes que deixaram de pagar impostos ou multas para o governo.
Parcelar ou pagar à vista?
O pagamento à vista de qualquer débito, normalmente, envolve descontos interessantes. Se você realmente tiver condições de fazer o pagamento em total da dívida, faça.
O ideal é sonar primeiramente as condições desse tipo de pagamento. É normalmente durante esses programa de quitação que os valores fica bem mais atraentes.
Opção para quem quer parcelar e está sem dinheiro
Se você realmente quer quitar a dívida e não tem dinheiro, a solução mais indicada por especialistas é buscar o empréstimo com garantia. Se você tem um carro ou imóvel, procure os credores que trabalham com essa linha de crédito e confira as condições.
Os juros neste tipo de crédito costumam ser mais em conta e isso acontece pelo bem que está sendo colocado como garantia de pagamento. O banco então entende que o risco de inadimplência, ainda que ocorra a ausência de pagamento, é baixo e o veículo pode ser vendido para quitar o valor de crédito emprestado.
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